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Descubra o que é o COE e como fazer esse investimento!

Você sabe o que é um COE ou como funciona esse produto? Veja como ele pode ajudar você a investir e se expor a elementos da renda fixa e renda variável!

Na renda fixa se encontram os investimentos mais seguros do mercado. Porém, o custo dessa segurança é uma rentabilidade que costuma ser bastante limitada. Já na renda variável os ganhos podem ser ilimitados, mas os riscos também são maiores — inclusive o de perder dinheiro.

Agora, você sabia que o COE é um investimento que permite mesclar elementos da renda fixa e variável? Ou seja, por meio dele, pode-se aumentar o potencial de rentabilidade, mas contando com algumas características que oferecem uma maior segurança — ou risco controlado — para o investidor.

Quer conhecer melhor como isso funciona? Então descubra neste artigo o que é o COE e como fazer esse investimento.

Boa leitura!

O que é um COE?

COE é a sigla para certificado de operações estruturadas. Como você viu, trata-se de uma alternativa que pode combinar características da renda fixa e variável no mesmo investimento. Essa pode ser uma forma de se beneficiar das vantagens dessas duas classes de investimentos.

Por exemplo, é possível estar exposto a um título do Tesouro Direto e, ao mesmo tempo, se expor, de maneira indireta, aos movimentos dos contratos futuros de dólar — a depender da estratégia do COE. 

Assim, eventuais ganhos na especulação potencializarão os resultados da estrutura montada. Por outro lado, eventuais perdas poderão ser compensadas pela rentabilidade do título que integra a operação estruturada.

Dessa forma, ao ter um COE no portfólio, você não estará totalmente exposto ao risco da renda variável, ao mesmo tempo em que poderá ter uma rentabilidade maior que a encontrada na renda fixa.

Como um COE funciona?

Após conferir o conceito de COE, vale conhecer um pouco mais sobre o seu funcionamento. Os COEs são montados por profissionais de instituições financeiras, como bancos e corretoras de valores.

Normalmente, eles apresentam data de vencimento específica, valor mínimo de investimento inicial e estratégias próprias. Além disso, eles podem atender a diferentes perfis de risco.

Uma de suas principais características envolve o fato de que a rentabilidade normalmente está atrelada a um indicador ou ativo de referência. Assim, a lógica de ganhos e perdas é conhecida antecipadamente — fornecendo uma previsibilidade maior ao investidor.

Por exemplo, suponha um COE que tenha fixado uma remuneração de 5% sobre a variação do Índice Bovespa (Ibovespa). Se, no período do investimento, o desempenho do indicador for de 15%, o investidor somente receberá os 5% combinados. E as perdas também podem ser limitadas, como você verá adiante.

Portanto, cada COE tem características únicas. No mercado, é possível encontrar estruturas mais conservadoras e outras com maior percentual de alocação em renda variável. Por exemplo, existem COEs que visam acompanhar indicadores econômicos, como a inflação ou taxas de juros.

Quem tem um perfil mais arrojado consegue encontrar COEs que priorizam o investimento em renda variável. Entre eles estão certificados ligados ao câmbio, ações, contratos futuros, investimentos internacionais e, até mesmo, criptomoedas.

Desse modo, é possível escolher o certificado mais adequado para as suas necessidades. Também é necessário compreender a tributação do COE. Ela é feita de acordo com a tabela regressiva do Imposto de Renda, independentemente dos investimentos que integram a sua estrutura.

Quais os principais tipos de COE do mercado?

Também é importante saber que os certificados podem ser divididos em dois principais tipos: o COE de valor nominal protegido e o COE de valor nominal em risco. Portanto, é válido explorar melhor cada um desses conceitos separadamente.

Veja como eles funcionam:

  • COE de valor nominal protegido: garante ao investidor a devolução integral do montante investido, caso a estrutura não atinja os resultados esperados. É válido destacar que é devolvido o valor bruto, sem correção ou juros;
  • COE de valor nominal em risco: não há garantia de devolução do valor investido, mas eventuais perdas serão limitadas ao total aportado. Ou seja, você pode ter prejuízos, mas não sairá endividado se a estrutura resultar em perdas.

Quais as vantagens e riscos de investir em COEs?

Agora que você viu como funciona e quais são os tipos de COEs existentes, ainda é necessário conhecer as vantagens e riscos de investir nessas alternativas.

Entre as principais vantagens de investir em COEs, vale destacar o potencial de diversificação do portfólio. Como você aprendeu, a depender das estratégias adotadas no COE, você não estará limitado aos riscos e rentabilidade de um único investimento, mas a um conjunto deles.

Outra vantagem é a praticidade do investimento. O motivo é que a escolha dos investimentos que serão realizados fica a cargo do profissional da instituição financeira que emitirá o COE.

Também conta como vantagem a possibilidade de se expor a investimentos estrangeiros sem precisar abrir uma conta no exterior. Entre eles estão o investimento em ações, títulos públicos, fundos de índice (ETFs) internacionais e criptoativos.

No que se refere aos riscos, você pôde perceber que eles são limitados. Afinal, dependendo do COE escolhido, você receberá o dinheiro investido de volta ou perderá apenas o montante investido — sem ficar devendo para a instituição ou corretora que ofereceu o COE.

Ademais, é preciso ficar atento ao risco de liquidez. Em um cenário no qual seja necessário resgatar o título antecipadamente, existe a chance de você perder parte do dinheiro investido. Isso porque o COE será vendido pelo preço de mercado — que poderá ser menor que a quantia investida.

Quando investir em COE vale a pena?

Se você se interessou pelo produto, saiba que o investimento em COE pode valer a pena em diferentes contextos. Entretanto, a decisão de investir ou não deve considerar o seu perfil de investidor e os objetivos financeiros individuais.

Por exemplo, o fato de alguns tipos de COE contarem com a possibilidade de perder o capital investido pode afastar quem possui o perfil conservador. Por outro lado, o investidor com esse perfil pode se interessar pelas COEs que, no pior dos cenários, devolvem a quantia investida. 

Essa pode ser, por exemplo, uma alternativa para se expor aos riscos de maneira controlada no mercado. Assim, por meio dos COEs, você pode diversificar sua carteira sem, necessariamente, assumir integralmente os riscos inerentes à renda variável.

Agora, para quem deseja montar uma reserva de emergência, o COE tende a não ser muito útil, sobretudo pela sua falta de liquidez. Por sua vez, o investidor com perfil moderado ou arrojado que visa se expor a mercados internacionais encontra COEs com estratégias nesse sentido — embora a exposição seja limitada.

Logo, como qualquer outro tipo de investimento, o investidor precisará analisar se o investimento em COEs faz sentido às suas estratégias e expectativas no mercado. Para ter acesso a eles, o interessado precisará abrir conta em uma corretora ou banco de investimento de sua preferência.

Além disso, caso você precise de ajuda para entender melhor esse investimento, é válido procurar o suporte profissional. A GOES INVEST por exemplo, é uma consultoria financeira que oferece soluções para investidores, principalmente pessoas físicas. 

Conclusão

Agora que você descobriu o que é COE e como funciona esse investimento, poderá considerar incluí-lo em sua carteira. Contudo, antes de aportar o seu capital, não deixe de avaliar o seu perfil de investidor, as características do produto e seus objetivos financeiros para evitar tomar decisões equivocadas.Quer conhecer mais sobre a GOES INVEST e descobrir o que podemos fazer por você? Entre em contato com o nosso time e conheça as nossas soluções!

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